Nos últimos 10 anos, o mercado de embalagens flexíveis decolou, dobrando de tamanho a atingindo US$ 228 bilhões de faturamento em 2019. O relatório da Smithers prevê que este negócio continuará crescendo a uma taxa anual de 3,3%, atingindo US$ 269 bilhões em 2024.
A urbanização global aumentou a demanda por embalagens flexíveis, junto ao e-commerce e os avanços tecnológicos em barreira de proteção, embalagens ativas e impressão digital. As embalagens flexíveis têm um papel protagonista, principalmente, para proteger alimentos. Elas são mais leves, simples, competitivas e, ao mesmo tempo, oferecem excelentes barreiras de proteção aos produtos embalados.
Sua versatilidade permite infinitas possibilidades de layouts e diferentes formatos de exposição para chamar a atenção dos consumidores no ponto de venda. O diferencial destas embalagens também está na tecnologia de materiais e de reciclagem, pois tem crescido as opções de matérias-primas para atender a demanda por embalagens com menor impacto ambiental. Há várias soluções para o calcanhar de Aquiles destas embalagens, que é a economia circular.
Para saber mais sobre os últimos desenvolvimentos nesta área, o Instituto de Embalagens realiza o “Curso de Embalagens Flexíveis”, pensado para capacitar profissionais das indústrias usuárias de embalagens (alimentos, bebidas etc.), assim como fabricantes de embalagens e equipamentos.
As aulas começam em 25 de abril, segunda-feira, em formato online e ao vivo. No dia 11 de maio, o curso vai reunir especialistas do setor para palestras especiais, no Senai de Barueri. Em formato híbrido, os palestrantes convidados irão apresentar os desafios do mercado de embalagens flexíveis para atender as demandas de sustentabilidade na Europa, no Japão, Sudeste Asiático e Brasil.
Dentre os palestrantes convidados estão Guido Aufdemkamp, diretor executivo da Flexible Packaging Europe (FPE), Yoshiyuki (Yoshi) Yamanaka, head da Toyobo e Rogério Mani, presidente da ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis.
Além das palestras, serão exibidas embalagens flexíveis inovadoras encontradas nos pontos de venda da Europa. Ao final, os participantes do curso irão apresentar os projetos desenvolvidos durante o curso para avaliação dos professores. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas em aqui.
“É essencial entender os hábitos de consumo dos consumidores e as oportunidades que surgem para buscar a tecnologia correta e aumentar as chances de sucesso nas gôndolas. As embalagens flexíveis permitem uma infinidade de recursos que podem ser explorados pelas marcas para atender as demandas do mundo moderno”, afirma Assunta Napolitano Camilo, diretora do Instituto de Embalagens.
O curso utiliza os livros “Embalagens Plásticas — Plastic Packaging” e a “Cartilha de Educação Ambiental”, que fazem parte da “Coleção Embalagem Melhor, Mundo Melhor” e o “Kit de Referência de Embalagens” como material didático.