A TLMI (https://tlmi.com/), The Premier Label Industry Association, associação dos convertedores de rótulos e etiquetas da América do Norte, promoveu uma pesquisa entre seus associados sobre como foi o ano de 2020 e as perspectivas financeiras e de gestão para este ano. Foi analisado qual o impacto da pandemia nos convertedores e como eles projetam os próximos anos. A pesquisa foi feita pela LPC (www.lpcprint.com).

O primeiro aspecto interessante a ser notado foi sobre o que os convertedores que fazem parte da TLMI pretendem comprar no ano de 2021. O destaque ficou para a tecnologia de impressão digital, que ficou muito próxima da tecnologia convencional. O resultado foi:

Impressão digital: 27%
Impressão convencional: 28%
Equipamento de produção continuada: 30%
Equipamento de acabamento offline: 29%
Equipamento de pré-impressão e preparação da chapa: 20%
Software de produção e/ou ERP: 19%
Infraestrutura IT: 26%

Ao serem perguntados sobre quantas impressoras convencionais os convertedores têm atualmente em seus parques, 8% disseram que não tem nenhuma. Em seguida, 26% disseram que possuem de 1 a 4; 41% de 5 a 8; 16% de 9 a 13; e 9% de 14 a 20. Isso apenas em um parque de impressão, ou seja, mesmo as empresas que possuem várias sedes responderam o número por planta.

No caso de impressoras digitais, o número é menor. 26% de quem respondeu disse não ter impressora digital; 31% têm apenas uma; 20% têm duas; 11% têm três impressoras, 4% têm quatro impressoras; e 7% têm mais de cinco impressoras digitais.

Ao analisar as receitas anuais de 2020, os entrevistados disseram que 74% das receitas vieram da impressão convencional e 26% digital. Isso é um número maior no digital do que o visto em 2018, quando foi respectivamente 83% e 17%. Sobre o crescimento da impressão convencional, 53% responderam que cresceu em 2020, 28% que se manteve igual e 19% responderam que a produção em convencional em 2020 ficou abaixo do que em 2019.

Projeção de compra

Os entrevistados também responderam se pretendem comprar equipamentos digitais e convencionais entre 2021 e 2024. Para o ano de 2021, 28% pretendem adquirir um equipamento convencional e 27% um digital. No ano de 2022, 12% querem adquirir o convencional e o mesmo número para o digital; e para os anos de 2023-2024, o valor se inverte: 35% pensam em adquirir digital e 33% convencional.

E para quem respondeu que deseja investir em digital no ano de 2021, 43% pretendem investir em toner, 26% em inkjet e 12% em equipamento híbrido. Já em questão de gastos, 6% disseram que pretendem investir, em dólares, mais de 1,5 milhão; 26% querem gastar entre 1 e 1,5 milhão; 14% de 750 mil a 1 milhão; 34% de 500 a 750 mil; e 20% de 250 a 500 mil.

Segmentos

A mudança na demanda da população da América do Norte em comer, ter aulas, comprar e trabalhar de casa refletiu no relatório. As categorias com crescimento significativo servem mercados como transporte, logística, alimentação & bebidas e produtos de limpeza. O resultado obtido em crescimento ou queda de atendimento por segmento foi:

Produtos de limpeza: 9%
Transporte / logística: 8,6%
Comida: 7,6%
Bebida: 6,6%
Farmacêutico: 5,8%
Higiene: 4,6%
Indústria Química: 2,9%
Varejo: 0,2%
Duráveis: – 1,9%
Automotivo: -8,2%

Ao verificar o volume de crescimento para as principais categorias de rótulos na América do Norte nos três primeiros trimestres de 2019, o resultado foi: papéis não VIP com 8,8%; papéis VIP com 5,9%; e filmes com 14,2%. Ou seja, crescimento em todos os segmentos.

A TLMI perguntou: além de PS, onde os convertedores estão mais ativos. Veja a diferença entre 2019 (primeiro valor) e 2020 (segundo valor):

Shrink sleeves: – 25% – 35%
Rótulos Wrap around (não shrink) 32% – 39%
Pouches – 29% – 27%
Outros filmes impressos – 28% – 35%
Rótulos com aplicação de cola – 18% – 19%
Cartão dobrável – 13% – 6%
Liner-less – 13% – 11%
In-mold – 6% – 6%

Impacto da pandemia

A TLMI também verificou como foi o impacto da pandemia. Os números foram, na comparação com outros mercados, bem positivos. 40% precisaram contratar colaboradores para manter a demanda da pandemia; 49% não sentiram mudanças; e apenas 11% dos entrevistados precisaram dispensar colaboradores.

Sobre trabalho remoto, 26% disseram que ninguém ficou em home office; 45% disseram que entre 1% a 10% do time ficou em home office; 22% responderam que de 11% a 30% ficou em home office; e apenas 7% dos entrevistados disseram que mais de 30% de seu time ficou em home office.

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