A KPMG publicou a pesquisa “Transformação do modelo de negócios: a próxima etapa da Indústria 4.0” (do inglês Business model transformation: The next stage of Industry 4.0), que apresenta uma análise dos principais fatores que impulsionam a transformação do modelo de negócios e as diferentes abordagens à elaboração e execução de mudanças operacionais de grande alcance.

O relatório apresenta uma abordagem ampla sobre como aplicar uma série de tecnologias para mudar a maneira pela qual uma empresa como um todo faz acordos. O levantamento traz os seguintes benefícios potenciais que podem ser mensurados através aceleração da digitalização através da Indústria 4.0:

– Potencial aumento de Receita obtida de serviços;

– Aumento integração digital da cadeia através da Indústria 4.0. pode ampliar receita obtida dos canais digitais e das assinaturas nos serviços;

– Eficiência operacional pela digitalização traz impactos na redução de custos operacionais;

– Maneiras diferentes de monetizar dados operacionais;

– Eficiência nas decisões proporcionadas pela digitalização e dados operacionais de tarefas que podem ser reduzidas como resultado da transformação;

– Modelo com maior maturidade digital, tendem a agilizar o modelo de atendimento comercial, aumento, por exemplo, o número de clientes atendidos por vendedor.

“Ao fazê-lo, a empresa pode desenvolver uma relação mais profunda e rica com os clientes e por um período contínuo. Como resultado disso, a relação torna-se menos transacional e mais mutuamente benéfica. Os fabricantes industriais devem ser capazes de engajar projetos de inovação que possam levar a melhores produtos, tanto para o usuário final quanto para o produtor”, disse o sócio-líder da área de consultoria da KPMG no Brasil e na América do Sul, Dustin Pozzetti.

“A verdadeira transformação passa necessariamente pela digitalização. Proporcionando perenidade, agilidade e resiliência. A digitalização empurrar para naturalmente a organização planejar novos modelos de negócios, especialmente baseado no valor dos dados que vem da operação.” disse o sócio-líder da área de consultoria da KPMG no Brasil e na América do Sul, Dustin Pozzetti.

Alguns exemplos de transformação do modelo de negócios apontados incluem os seguintes: construção de infraestruturas de dados completamente novas; mudança radical nas abordagens de vendas do preço por peça para os modelos como serviço; separação de compartimentais na empresa e, por exemplo, diminuição da discrepância entre o desenvolvimento de produtos e o marketing e vendas; e o refinamento dos processos de gestão de relacionamento com o cliente e de serviços para o desenvolvimento de uma relação contínua com o cliente.

Segundo o documento, os fabricantes industriais estão entrando em uma nova fase da jornada de transformação digital que é maior em termos de escopo e complexidade do que antes. A partir disso, o texto explicita como eles devem enfrentar essa próxima etapa da indústria 4.0 e quais oportunidades provavelmente surgirão se fizerem isso de maneira bem-sucedida.

“As empresas enfrentam várias dificuldades-chave para se transformar. Os líderes corporativos devem começar cedo a desenvolver habilidades em toda a organização e todo funcionário precisa estar digitalmente consciente e capaz de utilizar as tecnologias necessárias no trabalho. Isso é algo que a gerência deve prever para que elas possam elaborar um processo de mudança na força de trabalho”, destaca o sócio-líder de manufatura industrial da KPMG no Brasil, Luiz Sávio.

“O tema central da Indústria 4.0 não é a aplicação de determinada tecnologia. Ela sempre é e será um meio, nunca um fim. O DNA da Indústria 4.0 é a busca pela digitalização fim a fim da cadeia de valor do modelo de negócio. Portanto, é muito relevante que o conhecimento tecnológico aplicado às operações é central para a verdadeira transformação digital das organizações. A partir daí falar também em novos modelos de negócios – baseado nos dados da operação por exemplo – passa a ser um movimento absolutamente natural para as indústrias.” destaca o sócio-líder de manufatura industrial da KPMG no Brasil, Luiz Sávio.